O apresentador Fausto Silva, foi submetido, na segunda-feira (26), a um transplante de rim, segundo informou o Hospital Albert Einstein, onde ele segue internado.
Esse é o segundo transplante de Faustão. Em agosto do ano passado, ele recebeu um novo coração por conta de um agravamento do quadro de insuficiência cardíaca.
Como está Faustão? Qual é a doença do apresentador?
Segundo o boletim médico divulgado na terça-feira (27), pelo Hospital Albert Einstein, Faustão foi diagnosticado com doença renal crônica, uma condição em que o rim perde, de forma progressiva e lenta, a capacidade de filtrar os resíduos metabólicos do sangue.
Nos casos graves, a única alternativa é o transplante.
Como funciona a fila de transplantes no Brasil?
A fila para transplantes de órgãos, no Brasil, em geral, é única. Ela vale para pacientes hospitalizados na rede privada ou no sistema público de saúde e é organizada conforme a gravidade do caso, tempo de espera e tipagem sanguínea.
Cerca de 42 mil pessoas aguardam um órgão na fila, atualmente, de acordo com informações do Ministério da Saúde.
A fila respeita a ordem cronológica de inclusão dos pacientes, mas, alguns podem ser colocados como preferencial por conta da gravidade do caso clínico. Nessas situações, os critérios são bem estabelecidos e predeterminados pelo Ministério da Saúde.
Quantas pessoas esperam por um transplante de rim?
Segundo o painel da pasta do Sistema de Transplante do país, atualizado na terça-feira (27), 38.927 pessoas esperam um novo rim. Sendo 58,5% de homens e 41,5% são mulheres.
Além da fila ser única para pacientes da rede pública e privada, o Ministério explica que a ordem é seguida pela data de cadastro e por outros critérios, como compatibilidade, gravidade do caso e tipo sanguíneo do doador.
Faustão passa por novo transplante em São Paulo
EVOLUÇÃO DO TRANSPLANTE CARDÍACO
Por meio do filho João Guilherme, foi possível saber o estado de saúde de Faustão após o transplante de coração, visto que o apresentador fez poucas aparições nas redes sociais.
Segundo o primogênito do comunicador, o processo de melhora é lento e tem algumas limitações. "Tem que ter paciência, mas a evolução é muito boa. É um processo longo, mas ele está feliz e motivado. Está tudo certo com o coração", explicou, em entrevista à revista Quem.