RENASCER: veja 7 diferenças entre o remake e a versão original da novela, em 1993
Veja 7 mudanças do remake da novela Renascer, 31 anos após a exibição original.
Vai ao ar, na TV Globo, nesta terça-feira, 23/01, o segundo capítulo do remake da novela Renascer. A primeira versão, escrita por Benedito Ruy Barbosa, foi exibida em 1993.
O novo folhetim das nove, substituta de Terra e Paixão, é de autoria de Bruno Luperi, neto do autor da primeira versão, que também foi responsável pela segunda versão de Pantanal, sucesso de audiência em 2022.
Por ser um remake, Renascer sofrerá algumas modificações da narrativa em relação à versão de 30 anos atrás, até para corresponder aos costumes do novo período. O diretor e a equipe de direção fizeram algumas mudanças na produção. Veja a seguir 7 diferenças entre o remake e a versão original:
1- Primeira fase com mais capítulos
Na versão original de Renascer, a fase inicial da novela teve apenas 4 capítulos, apesar da proposta inicial tivesse 30 episódios.
A decisão de reduzir tanto a primeira fase da narrativa foi tomada por José Bonifácio, o Boni, que era um grande nome dentro da emissora na época. O chefão temia que uma extensão prolongada da primeira fase pudesse influenciar a audiência, gerando resistência à segunda fase da trama.
Nesta nova exibição, a primeira fase de Renascer terá 13 capítulos. O personagem José Inocêncio será interpretado por Humberto Carrão neste período. Já na segunda fase, Marcos Palmeira assume o protagonismo.
2- Abertura de Renascer terá nova trilha sonora
O público mais atento e noveleiro deve notar que a abertura das duas tramas são distintas. Na primeira versão, em 1993, a música de abertura foi "Confins", interpretada por Batacotô.
Já em 2024, a abertura será na voz de Xênia França e Luedji Luna, com a canção Lua Soberana, de Ivan Lins e Vitor Martins. Essa música também fez parte da trilha sonora da novela original, a época interpretada por Sérgio Mendes.
3- Personagens novos
Novos personagens, que não faziam parte da versão original, estarão no remake de Renascer. O exemplo de sucesso foi a volta de Maria Fernanda Cândida à TV Globo, no papel de Cândida, mulher que será aliada de José Inocêncio (Humberto Carrão).
O público também notará a chegada do coronel Firmino, interpretado por Enrique Diaz, que é pai de Egídio (Vladimir Brichta). O coronel, que não fez parte da primeira versão, será assinado por encomenda por Belarmino (Antonio Calloni).
4- Mudança de gênero?
O personagem Zinho, vivido por Cosme dos Santos, filho de Jupará (Gésio Amadeu), na primeira versão, era melhore amigo de João Pedro (Marcos Palmeira). Eles foram criados como irmãos.
Na versão de Luperi, o papel é uma mulher chamada Zinha (Samantha Jones), que segue filha de Jupará e terá um laço de amizade com João Pedro, vivido por Juan Paiva.
5- Padre será Pastor
Para o remake de Renascer, o autor decidiu por substituir um padre do enredo por um pastor evangélico. Em 1993, Padre Lívio (Jackson Costa) era discípulo do Padre Santo (Jofre Soares).
O personagem teve bons diálogos com José Inocêncio (Antonio Fagundes) e Timão Galinha (Osmar Prado). 31 anos depois, o personagem, desta vez vivido por Breno da Matta, será o pastor Lívio.
6- Personagem trans
Mais uma mudança entre as versões da novela Renascer está na trama de Buba. Em 1993, Maria Luísa Mendonça, uma atriz cis gênero, interpretava uma personagem hermafrodita.
No remake do neto de Benedito, Buba será uma mulher transexual e será interpretada por uma atriz trans, Gabriela Medeiros. Apesar dessa mudança, a narrativa seguirá com o romance entre a jovem com José Venâncio (Rodrigo Simas), um dos filhos de José Inocêncio (Marcos Palmeira).
7- Pai e filho dividem personagem
O personagem Rachid, interpretado por Luis Carlos Arutin, em 1993, nas duas fases da novela, será vivido por dois atores pai e filho na vida real: Gabriel Sater na primeira fase e Almir Sater na segunda.
Com informações do Correio Braziliense