Após quase quatro décadas, a posição de rainha de bateria permanece altamente desejada, tanto por celebridades em busca de conexão com o Carnaval quanto por jovens das comunidades que almejam se tornar o destaque em suas escolas de samba.
Cada uma das doze agremiações do Grupo Especial indica 12 personalidades que liderarão os ritmos das baterias, formando assim a lista das elites da folia carioca.
Nesta matéria você vai conferir quem são as Rainha de Bateria do Grupo Especial do Grupo Especial do Rio de Janeiro 2024:
RAINHAS DE BATERIA GRUPO ESPECIAL RIO DE JANEIRO
Maria Mariá (Imperatriz)
Tradicionalmente ocupado por figuras renomadas como Luiza Brunet, Iza, Luciana Gimenez e Cris Viana, o papel de rainha de bateria na Swing da Leopoldina agora pertence a uma jovem da comunidade.
Maria Mariá, de 21 anos, lidera os ritmos dos percussionistas da campeã do Carnaval 2023. Sua jornada começou na agremiação de Ramos, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, quando ainda era criança na ala mirim; posteriormente, passou pela ala das passistas antes de ser coroada.
Erika Januza (Viradouro)
Outro papel de destaque, marcado por personalidades ilustres do Carnaval, é o de rainha de bateria da Unidos do Viradouro. Nomes como Luma de Oliveira, Juliana Paes, Dany Bananinha e Monique Alfradique já ocuparam esse posto.
Desde 2022, a atriz Erika Januza reina sobre os ritmos em Niterói, cidade de origem da vice-campeã do Carnaval carioca atual. Erika brilhou em produções como “Suburbia”, “Amor de Mãe” e “O Outro Lado do Paraíso”.
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Sabrina Sato (Vila Isabel)
A soberana da Vila Isabel e uma das concorrentes ao título de Rainha das Rainhas é Sabrina Sato.
Desde 2011, ela reina como rainha da Swingueira de Noel, com exceção de 2020, quando Aline Riscado ocupou temporariamente o cargo. Mesmo assim, Sabrina manteve sua ligação próxima com a escola nesse período.
O Carnaval é um dos grandes momentos do ano para a apresentadora, que documenta seus preparativos e a agitação durante a folia de Momo na série "Carnaval da Sabrina", disponível no Globoplay.
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Lorena Raissa (Beija-Flor)
Pioneira nessa frente, a Beija-Flor de Nilópolis foi a primeira escola a inaugurar esse cargo em 1976, quando colocou a transexual Eloína dos Leopardos para liderar sua bateria durante o Carnaval.
Desde então, a escola da Baixada Fluminense se destacou por manter sempre representantes de Nilópolis como rainhas de bateria. Dois nomes históricos da agremiação são Sônia Capeta e Raíssa de Oliveira, figuras que permanecem na escola até hoje.
Entretanto, quem reina atualmente na Beija-Flor é Lorena Raissa. Coroada por meio de um concurso interno da escola, a jovem estreou no Carnaval de 2023 aos 16 anos de idade.
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Evelyn Bastos (Mangueira)
Outra figura que se desenvolveu dentro da escola é Evelyn Bastos, a atual rainha de bateria da Estação Primeira de Mangueira.
Ela quebrou uma sequência de sete anos sem representantes da comunidade no posto, uma tradição da verde e rosa. Nesse período, Gracyanne Barbosa, Preta Gil e Renata Santos foram as rainhas da Mangueira.
Filha de Valeria Bastos, uma rainha histórica da Mangueira nos anos 1980, Evelyn não só lidera os ritmos da agremiação na zona norte do Rio de Janeiro desde 2014, como também assume o papel de presidente na escola-mirim da agremiação, a Mangueira do Amanhã.
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Paolla Oliveira (Grande Rio)
Por outro lado, a Grande Rio é reconhecida por sua tradição de ter uma série de personalidades renomadas que frequentemente lideram os ritmistas da escola de Duque de Caxias.
Ao longo do tempo, nomes como Mônica Carvalho, Monique Evans, Danielle Winits, Suzana Werner, Luciana Gimenez, Deborah Secco, Susana Vieira, Grazi Massafera, Cris Vianna, Ana Furtado, Carla Prata, Christiane Torloni, Paloma Bernardi e Juliana Paes já desfilaram por lá.
Atualmente, quem ocupa o reinado é Paolla Oliveira, desde 2020. Vale mencionar que ela já havia sido rainha de bateria da escola em 2009 e 2010.
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Viviane Araújo (Salgueiro)
Viviane Araújo, verdadeira rainha entre rainhas, tem uma história no Carnaval que começou desde sua juventude. Ela é a mais duradoura entre as rainhas e lidera a bateria Furiosa do Salgueiro desde 2008.
Antes de chegar à escola do Andaraí, bairro na zona norte do Rio, Viviane já havia brilhado na Mocidade Independente de Padre Miguel. Enquanto isso, o Salgueiro já teve figuras como Gracyanne Barbosa, Carol Castro e Ana Claudia Soares no mesmo posto.
Ana Claudia se destacou especialmente após o lançamento da série “Vale o Escrito”, que retrata a história do jogo do bicho no Rio e narra a vida da família Garcia, que foi fundamental no Salgueiro por décadas. Ana foi a segunda esposa de Mirinho Garcia, herdeiro de Miro Garcia.
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Mayara Lima (Paraíso do Tuiuti)
Outra representante da comunidade, Mayara Lima, lidera os ritmos da bateria Supersom, vencedora do Estandarte de Ouro de 2023 na categoria de melhor bateria.
Sua trajetória na escola foi marcada por um crescimento constante: de princesa da bateria, Mayara ascendeu ao posto de rainha no Carnaval de 2022, tornando-se uma sensação nas redes sociais quando vídeos seus dançando samba viralizaram. Ela se destaca por executar passos de dança em perfeita sincronia com os ritmos da bateria durante as bossas e arranjos.
Anteriormente, o posto foi ocupado por Livia Andrade, Maíra Cardi, Renata Frisson (Mulher Melão) e Ellen Cardoso (Mulher Moranguinho).
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Lexa (Tijuca)
Adriane Galisteu, Gracyanne Barbosa e Juliana Alves já tiveram o papel de rainha de bateria na Unidos da Tijuca. Hoje, quem lidera os ritmistas da Pura Cadência do Mestre Casagrande é a cantora Lexa.
Lexa chegou à escola, tetracampeã do Carnaval carioca em 2020, e está indo para seu quarto desfile na agremiação.
Além de Lexa, sua mãe e irmã também são rainhas de bateria. Darlin Ferrattry, a matriarca da família, reina no Império Serrano. Já Wenny Isa, a mais jovem, é musa da Portela e rainha de bateria da Unidos de Bangu. Ambas as escolas desfilam na Série Ouro, a segunda divisão da folia carioca.
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Bianca Monteiro (Portela)
Valéria Valenssa, Adriana Bombom, Luma de Oliveira e Sheron Menezes já desfilaram como rainhas de bateria na histórica Portela. No entanto, indo na contramão dessa lista, é Bianca Monteiro quem lidera a agremiação de Oswaldo Cruz e Madureira desde 2017.
Em sua estreia, Bianca conquistou um título muito aguardado pelos portelenses, algo que não ocorria desde 1984.
Bianca tem raízes na comunidade e é CEO da Oficina de Artes Paulo da Portela, que promove a cultura do samba em Madureira.
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Fabíola de Andrade (Mocidade)
Para o ano de 2024, a Mocidade Independente de Padre Miguel recebe de volta um nome de destaque: Fabíola de Andrade, ex-musa da escola, está de volta ao cenário carnavalesco.
Sua notoriedade aumentou após sua participação na série "Vale o Escrito" do Globoplay, onde a história da família de seu marido, Rogério de Andrade, foi retratada.
O posto de musa da escola já foi ocupado por figuras como Monique Evans, Viviane Araújo, Mariana Rios e Claudia Leitte.
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Tati Minerato (Porto da Pedra)
Após retornar do Grupo Especial, o Unidos do Porto da Pedra conta com uma paulista como rainha de bateria.
Tati Minerato, que se consagrou por muitos anos em São Paulo liderando os ritmistas da bateria da Gaviões da Fiel, escola onde cresceu, agora ostenta o título de majestade na agremiação de São Gonçalo.
Ela ocupa esse posto desde 2022, sucedendo figuras como Valesca Popozuda, Ellen Rocche, Angela Bismarchi e Solange Gomes.
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