Com o passar dos anos, o conceito de família vem se tornando cada vez mais plural. Entre as diversas formações de família, pessoas LGBT buscam opções na medicina reprodutiva para realizar o sonho da maternidade e paternidade - através de técnicas disponíveis.
Esse é o caso da cantora Ludmilla e sua esposa a dançarina Brunna Gonçalves. As duas anunciaram que iniciaram o processo de fertilização in vitro (FIV) para se tornarem mães.
O tratamento está sendo realizado em uma clínica em Miami, nos Estados Unidos. Mas, para aqueles casais brasileiros que desejam aumentar a família não é necessário ir muito longe, é possível realizar esse procedimento no Brasil.
De acordo com Edson Borges Jr, Diretor Científico do Instituto Sapientiae, a possibilidade de casais homoafetivos gerarem uma família é uma questão de autonomia e reconhecimento dos direitos individuais.
Técnicas como fertilização in vitro, inseminação artificial ou até mesmo barriga solidária possibilitam que a parentalidade seja alcançada de forma inclusiva e atue na quebra das barreiras tanto sociais, quanto biológicasEdson Borges Jr, Diretor Científico do Instituto Sapientiae
COMO FUNCIONA A FERTILIZAÇÃO IN VITRO?
Em uma resolução de 2013, o Conselho Federal de Medicina (CFM) - Resolução nº 2.013/13 - permitiu que clínicas e derviços de Reprodução Humana realizassem metodologias de reprodução assistida em casais do mesmo sexo no Brasil.
No caso das mulheres, o tratamento para casais homoafetivos costuma ser mais simples, sendo necessário apenas um doador de sêmen - que pode ser anônimo de um banco de sêmen ou de um parente de até quarto grau.
Na Fiv, uma das parceiras doa o óvulo e o embrião é transferido para o útero da outra mulher, que será responsável pela gravidez.