Justiça de SP suspende fiança de R$ 1 milhão para libertação de MC Ryan após prisão
Decisão judicial suspende fiança e mantém medidas cautelares enquanto aguarda análise do habeas corpus de MC Ryan, acusado de depredação

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A Justiça de São Paulo suspendeu temporariamente a exigência de pagamento da fiança de R$ 1 milhão para que o cantor MC Ryan, de 24 anos, fosse liberado após ser preso em flagrante por depredação de patrimônio público em Piracicaba (SP).
A decisão é válida até que o pedido de habeas corpus apresentado por sua defesa seja analisado pelo relator do caso no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
MC Ryan foi detido na madrugada de sábado (10) após realizar manobras conhecidas como “cavalinho de pau” com sua Lamborghini Huracán Evo 2022 no gramado do Estádio Barão da Serra Negra, onde se apresentou na noite anterior.
O ato causou danos à estrutura do campo, pertencente ao XV de Piracicaba. Segundo o boletim de ocorrência, o artista também teria tentado fugir ao ser informado de que seria responsabilizado pelos prejuízos.
Durante a audiência de custódia, o juiz de plantão estipulou a fiança milionária considerando “o valor do dano supostamente causado, a gravidade dos crimes imputados e a capacidade financeira do autuado”. No entanto, a defesa do funkeiro, representada pelo advogado Matheus Bottene Pacífico, solicitou liminarmente a redução da fiança, alegando que o valor era "desproporcional".
O juiz Flavio Fenoglio atendeu parcialmente ao pedido e determinou a suspensão do pagamento até que o habeas corpus seja julgado por um desembargador.
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Apesar da decisão, seguem valendo as demais medidas cautelares: MC Ryan está proibido de mudar de endereço, deve comparecer mensalmente à Justiça e está impedido de fazer declarações públicas sobre o caso.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o cantor afirmou que a ação foi apenas uma “brincadeira” e que não colocou ninguém em risco. Ele se mostrou surpreso com o envolvimento da polícia, afirmando que houve uma negociação com o contratante do show e que parte do valor pelos danos já havia sido paga.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou que o caso foi registrado na Delegacia Seccional de Piracicaba como dano ao patrimônio, direção perigosa e condução de veículo sem permissão legal.