Uso de progressiva com formol é ilegal? Rafaela de La Lastra explica riscos e consequências

Cabeleireira Rafaela de la Lastra alerta sobre alisamentos clandestinos e reforça os perigos do uso de formol em procedimentos capilares

Publicado em 15/04/2025 às 13:02
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A aplicação de formol em alisamentos, prática conhecida como "escova progressiva com formol", ainda é comum em salões clandestinos, mas representa sérios riscos à saúde.

Segundo a cabeleireira e especialista em tratamentos capilares Rafaela de la Lastra, além de causar diversos danos físicos, o uso da substância em cosméticos é proibido pela Anvisa e pode ser enquadrado como crime.

“Usar formol em alisamentos é extremamente perigoso e ilegal. Não apenas para quem aplica, mas também para o profissional que fica exposto aos vapores tóxicos”, alertou Rafaela em vídeo publicado nas redes sociais.

Por que o uso de formol é proibido?

O formol, ou formaldeído, é uma substância altamente tóxica e cancerígena. Embora em concentrações mínimas (até 0,2%) seja permitido em cosméticos como conservante, seu uso com função de alisamento é vetado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009.

A exposição frequente ao formol pode causar:

  • Irritação nos olhos, nariz e garganta
  • Queda de cabelo e queimaduras no couro cabeludo
  • Dificuldade respiratória e crises de asma
  • Riscos aumentados de câncer, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)

Configuração de crime

De acordo com a legislação brasileira, o uso indevido de formol configura crime contra a saúde pública, previsto no artigo 273 do Código Penal, com pena que pode chegar a 10 anos de reclusão.

O profissional que comercializa ou aplica produtos com a substância em desacordo com as normas da Anvisa pode ser responsabilizado criminalmente.

“É um ato irresponsável e perigoso. Alisar cabelos com formol é crime e ainda coloca vidas em risco”, reforça Rafaela, que é conhecida por defender tratamentos capilares seguros e livres de componentes tóxicos.

A especialista ainda orienta consumidores a exigirem dos salões informações detalhadas sobre os produtos utilizados. "Todo cliente tem o direito de saber o que está sendo aplicado no seu cabelo", conclui.

“O conteúdo deste site é destinado a fins informativos e educacionais, e não se destina a fornecer aconselhamento médico, dermatológico, nutricional ou de qualquer outra natureza. As informações aqui apresentadas não devem ser utilizadas para diagnosticar ou tratar qualquer problema de saúde. Recomendamos que você consulte um profissional de saúde qualificado para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado.”

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