SAÚDE CAPILAR

Problemas com caspas? 5 passos para eliminá-las

A descamação do couro cabeludo pode ser um grande incoveniente, mas tem solução

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Cadastrado por

Daniela Gonçalves

Publicado em 27/05/2024 às 22:45
Notícia

Seja enfrentando as escamas secas que se desprendem do couro cabeludo ou lidando com a persistente oleosidade que parece grudar nos cabelos, as caspas são um problema comum que atinge cerca de 40% da população mundial, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Para muitas pessoas, as caspas são uma fonte de desconforto e constrangimento, afetando não apenas a saúde do cabelo, mas também a autoconfiança.

Embora não seja contagiosa nem um sinal de má higiene, pode ser frustrante lidar com ela.

No entanto com os tratamentos certos e os cuidados adequados, é possível controlar e até mesmo eliminá-las. Mas sempre importante lembrar de ter o acompanhameto de um especialista da área, como um dermatologista.

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TIPOS DE CASPAS

Para saber como tratar o problema, primeiro é preciso entendê-lo. 

As caspas são geralmente o resultado de um aumento na produção de células da pele do couro cabeludo. Existem dois tipos principais de caspa:

1. Caspas secas

São escamas brancas ou cinzentas que se desprendem facilmente do couro cabeludo e dos cabelos.

Elas são geralmente causadas por um couro cabeludo seco, que pode ser agravado pelo uso excessivo de produtos capilares agressivos, clima seco, má alimentação ou estresse.

2. Caspas oleosas

Descamações amareladas que tendem a aderir ao couro cabeludo e aos cabelos, e são associadas a uma condição chamada dermatite seborreica, na qual o couro cabeludo produz muito óleo.

A justificativa está muito associada a uma variedade de fatores, incluindo desequilíbrios hormonais, predisposição genética, estresse ou certas condições médicas.

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5 PASSOS PARA CONTROLAR AS CASPAS

1. Xampu anticaspa

Apesar de óbvio, é sempre bom reiterar a importância do uso de itens anticaspas durante o tratamento para detê-las, principalmente os xampus.

O produto deve ser aplicado apenas no couro cabeludo, com movimentos de massagem, deixando-o agir por alguns minutos.

Opte por xampu anticaspa que contenham ingredientes ativos como piritionato de zinco ou sulfeto de selênio.

2. Condicionador e máscara capilar apenas no comprimento

A aplicação de cremes no couro cabeludo acaba resultando em acúmulos de resíduos na raiz, o que proporciona o excesso de oleosidade na região.

Por isso, passe esses tipos de produtos apenas nas pontas do cabelo.

3. Lave regularmente

Limpe os fios com regularidade, pelo menos três vezes por semana, para remover células mortas da pele da raiz.

Quem tem o cabelo oleaso, por exemplo, precisa lavar todos os dias, pois o excesso de sebo no couro cabeludo pode acabar causando caspa.

Já para as madeixas ressecadas e para quem possui essa extensão da pele sensível, pode lavar dia sim, dia não para evitar os sintomas da dermatite.

4. Água fria sempre

Nada de lavar o cabelo com água quente! Quando o cabelo é enxaguado com uma água de temperatura alta, a descamação acelera.

5. Evite estresse e ansiedade

Provavelmente, o passo mais difícil a ser seguido, mas também um dos mais relevantes. O estresse e a ansiedade podem desempenhar um papel no desenvolvimento ou agravamento da caspa.

Quando uma pessoa está estressada, o corpo pode produzir mais cortisol, o hormônio do estresse. Isso pode levar a um aumento na produção de sebo pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo.

O excesso de oleosidade pode criar um ambiente propício para o crescimento de fungos que estão associados à caspa, como o Malassezia.

Além disso, o estresse também pode afetar a saúde geral do couro cabeludo, comprometendo o sistema imunológico local e tornando o couro cabeludo mais suscetível a inflamações e irritações, que podem contribuir para a caspa.

CONSULTE UM DERMATOLOGISTA

Um especialista pode avaliar a saúde do seu cabelo, identificar quaisquer problemas subjacentes e recomendar tratamentos personalizados para suas necessidades específicas.

Dermatologistas podem fornecer uma avaliação profissional e prescrever tratamentos mais intensivos, se necessário.

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*Fonte: DermaClub

“A matéria apresentada neste portal tem caráter informativo e não deve ser considerada como aconselhamento médico. Para obter informações fornecidas sobre qualquer condição médica, tratamento ou preocupação de saúde, é essencial consultar um médico especializado.”

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