Depois de 98 dias intensos de convivência, estratégias, lágrimas e surpresas que ninguém previu, o Big Brother Brasil 25 chega à reta final com seus três protagonistas definidos: Guilherme, João Pedro e Renata.
A trajetória até aqui foi marcada por reviravoltas dignas de roteiro de cinema e nesse domingo (20), a saída de Vitória Strada com mais de 50% dos votos selou o trio finalista.
Guilherme — Do último a entrar, o primeiro a garantir a vaga na final
Vindo de Olinda, Pernambuco, Guilherme, 29 anos, não chegou como favorito — nem mesmo como veterano. Entrou com a sogra Delma, já na fase de repescagem, em uma das últimas duplas a conquistar um lugar no jogo. E ainda assim, foi escrevendo sua história com consistência e timing.
Fisioterapeuta de profissão, Guilherme foi um jogador resiliente. Ganhou duas vezes a liderança, encarou paredões e enfrentou o temido Castigo do Monstro, imposto por ninguém menos que o irmão de seu rival direto, João Gabriel. Mas a consagração veio na reta final: venceu a decisiva Prova do Finalista e garantiu a primeira vaga na final do BBB 25 — um feito e tanto para quem começou por último.
João Pedro — O mestre da arte de não ser notado (até que fosse tarde demais)
Natural de Buriti Alegre, no interior de Goiás, João Pedro tem apenas 21 anos — mas uma maturidade de jogo que confundiu até os mais experientes. Entrou ao lado do irmão gêmeo, João Gabriel, que seguiu um caminho turbulento até ser eliminado no meio da competição. Enquanto isso, João Pedro optou por um caminho mais frio, analítico e discreto.
Ele se manteve fora dos holofotes e, estrategicamente, fora dos paredões — o primeiro só veio no 81º dia. Em toda a edição, recebeu apenas um voto, vindo de Renata, que justificou dizendo “não ter em quem votar”. Nunca cumpriu o Monstro. Mas nas provas de liderança, foi dominante: venceu quatro — as três últimas de forma consecutiva, consolidando-se como uma potência silenciosa.
Renata — A guerreira dos paredões e do coração do público
Aos 33 anos, a cearense Renata foi a personificação da resistência. Desde os primeiros dias, mostrou que não estava ali para se esconder. Enfrentou nada menos que seis paredões — mais do que Guilherme e João Pedro juntos — e sobreviveu a todos eles com o apoio fervoroso do público.
A bailarina entrou com a melhor amiga, Eva, eliminada ainda no início, e trilhou seu caminho entre conflitos, alianças e desafios emocionais. Foi uma das protagonistas da Vitrine do Seu Fifi — a versão moderna da Casa de Vidro — e viveu um romance com Maike, que deixou o jogo na 17ª eliminação. Conquistou uma liderança, foi Anjo e também enfrentou o Monstro.